Na próxima terça-feira (23) a morte do jornalista Décio Sá completa um ano. Décio Sá foi assassinado com cinco tiros, em um bar da Avenida Litorânea, em São Luís. Duas missas serão realizadas na capital em homenagem ao jornalista. A primeira, será celebrada neste domingo (21), na Igreja da Sé, e a segunda, na terça-feira, às 17h30, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no bairro do Monte Castelo.
Décio Sá foi executado em um bar, na Avenida Litorânea, uma das áreas mais movimentadas de São Luís, com cinco tiros, três deles na cabeça. O jornalista foi morto a mando de uma quadrilha de agiotas. As denúncias do jornalista em seu blog sobre crimes de agiotagem, desvio de recursos públicos e extorsões foram as causas que levaram à sua execução, segundo conclusão apresentada pela polícia.
O empresário Gláucio Alencar Pontes Carvalho (34) e seu pai, José de Alencar Miranda Carvalho (72) teriam sido os responsáveis por encomendar o crime. Um outro empresário, Raimundo Sales Charles Jr. (38) e dois assessores seus, Fábio Aurélio do Lago e Silva (32) e Airton Martins Monroe (24), seriam os responsáveis por agenciar o pistoleiro Jonathan Sousa Silva (24). Já a arma utilizada no crime teria sido emprestada pelo subcomandante da Polícia Militar, Fábio Aurélio Saraiva Silva.
No último dia 8, o desembargador Froz Sobrinho concedeu liberdade em favor do capitão da Polícia Militar Fábio Aurélio Saraiva Silva, o ‘Fábio Capita’, que estava preso há oito meses acusado de ter fornecido a arma que assassinou o jornalista. De acordo com o secretário de Estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes, ‘Fábio Capita’, no entanto, permanece preso. O motivo é um outro processo que responde no estado do Piauí, referente à morte do empresário Fábio Brasil, assassinado em março de 2012. Os outros integrantes da quadrilha permanecem presos.
Em agosto do ano passado, o assassino confesso de Décio Sá, Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, foi transferido para uma penitenciária federal em Campo Grande, no Estado do Mato Grosso do Sul. O secretário de Segurança Pública do Estado, Aluísio Mendes afirmou que a transferência de Johnatan de Sousa se deu por questões de segurança.
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