Os procuradores da República no Maranhão (PR/MA), Juraci Guimarães Júnior, Carolina da Hora Mesquita Hohn e Marcilio Nunes Medeiros pediram ao juiz substituto da 1ª Vara Federal, Luiz Régis Bomfim Filho, que solicite informações carcerarias da Secretaria do Estado de Administração Penitenciária do Maranhão (SEAP).
A solicitação foi requerida no dia 12 de abril e tem a finalidade de saber se a SEAP tem celas adequadas para receber o delegado de Polícia Civil, Thiago Bardal, entre outros militares que foram presos acusados de integrar uma quadrilha maranhense de contrabando internacional de cigarros e bebidas para São Luís.
“O Ministério Público Federal requer a expedição de oficio à Secretaria do Estado de Administração Penitenciária do Maranhão (SEAP) requisitando informações circunstanciadas a respeito da existência de estabelecimentos pressionais adequados ao recolhimento de delegados de Polícia Civil e policias militares dentro do sistema carcerário do Estado do Maranhão”, diz trecho do documento.
Crítica
Na manifestação, o MPF critica o titular da Delegacia Especial da Cidade Operária (DECOP), atribuindo a ele o desconhecimento de não proibiu acesso de aparelhos a presos custodiados. “Causa perplexidade, assim, que o titular do estabelecimento desconheça sua obrigação de impedir o acesso dos presos a aparelhos celulares, pouco importando se tratar de presos provisórios, dada a clareza tipos penais acima descritos”.
No mês passado, o delegado Tiago Bardal, que está preso na Decop, estava com um celular, o investigador da Polícia Civil Joelson Costa Correa, também preso por envolvimento com contrabando, foi flagrado chegando a DECOP e o coronel Francalanci estava com um celular dentro da cela, no Comando Geral da Polícia Militar, no bairro do Calhau, segundo informou o secretário de Segurança, Jefferson Portella (reveja).
