Categorias

Não houve conjunção carnal entre ex-prefeito de Santa Luzia e criança de 3 anos, diz laudo

O laudo do Instituto Médico Legal aponta que não houve conjunção carnal entre o ex-prefeito de Santa Luzia do Tide, Ilzemar Oliveira Dutra, conhecido como Zemar, e criança de 3 anos.

No exame, o médico legista, George Castro Figueira de Mello, constatou que não houve o rompimento do hímen da vítima, o que afasta a possibilidade de conjunção carnal, em contrapartida ele diz que não se pode descartar a hipótese de outra tipo de ato libidinoso. “Deste forma, não há elementos que permitam afirmar ou negar a ocorrência de violência sexual em apuração”.

De acordo com o documento, optou-se em não realizar a coleta de material de secreção vaginal ou anal para preservar a vítima. “Vale ainda mencionar que pela ausência de sinais de conjunção carnal, bem como de lesões detectáveis no momento do exame físico, optou-se pela não realização de coleta de material de secreção vaginal ou anal neste caso, evitando-se a possibilidade de provocar lesões na vítima e ainda proporcionar a revitimização da mesma”, concluiu George Mello.

O exame de conjunção carnal ocorreu às 18h30 do dia 15 de setembro a pedido da Delegacia da Mulher, que recebeu a denúncia de que Zemar teria estuprada a menor. O ato foi revelado pela própria criança à mãe, que a levou ao hospital, onde suspeitaram de violência sexual.

A mãe relatou em depoimento à polícia que estava em um quarto da casa de uma amiga quando a filha adentrou o local reclamando de dor na vagina e quando a examinou percebeu uma vermelhidão e um pequeno sangramento na calcinha. Após de insistência, a menor falou que “o tio meteu o dedo na minha cocota”.

Segundo a depoente, o “tio” era Zemar, que estava na sala do imóvel.

No mesmo dia da denúncia, o ex-prefeito foi preso e encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas (saiba mais aqui, aqui e aqui).

One thought on “Não houve conjunção carnal entre ex-prefeito de Santa Luzia e criança de 3 anos, diz laudo

  1. Esse caso do Ilzemar não é isolado. Virou assunto rotineiro, na mídia, episódios como esse, em que uma polícia desatenta e despreparada para lidar com um assunto tão perigiso, já sai preendendo para depois investigar. E aí, mesmo depois de provada a inocência do acusado, nada se faz contra essa gente irresponsável, que se esconde por trás de uma lei imoral que permite esse tipo de truculência contra pessoas; que mesmo nunca tendo sido objeto de acusações do tipo, são presas covardemente por agentes irresponsáveis de um Estado que dá, cada vez mais. passos equivocados, rumo sempre a uma política de persecução penal enviezada. Triste

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *