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Navio com mais de 220 metros encalha no canal da Alumar, no Maranhão

O navio mercante Forte de São Felipe, de bandeira brasileira, está encalhado desde a manhã de sábado (17), no canal de propriedade privada que dá acesso ao porto da empresa Alumar, no litoral de São Luís. A informação é da Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA).

A embarcação que conta com 229 metros de comprimento está há mais de 24 horas encalhada na região. O navio havia saído do Porto de Juruti, no Pará e tinha como destino o Porto da empresa Alumar, no litoral da capital maranhense, quando encalhou no canal de propriedade privada.

Desde o sábado, rebocadores trabalham para o desencalhe da embarcação. Uma nova tentativa de desencalhe chegou a ser feita na tarde deste domingo (18), mas não foi concluída com êxito. A previsão é que uma nova tentativa seja feita nas próximas horas.

A Capitania dos Portos no Maranhão informou que ao ser notificada do encalhamento, deslocou uma equipe até o local para coletar informações sobre o caso, garantir a segurança da navegação e a evitar a poluição de fontes hídricas. Os tripulantes da embarcação passam bem e estão sendo assistidos pela equipe.

De acordo com a Capitania dos Portos, não há risco de vazamentos da carga ou danos estruturais no navio. Além disso, devido a situação da embarcação, foi divulgado um ‘Aviso aos Navegantes’ que informa a posição do navio no mar para evitar riscos na área.

Ao g1, a Capitania dos Portos afirmou que vai abrir um inquérito para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo ocorrido.

Também por meio de nota, a Alumar afirmou que, embora o navio não seja controlado ou operado pela empresa, disponibilizou equipes para apoiar a praticagem e auxiliar as autoridades competentes no desencalhe da embarcação (Veja a nota completa sobre o caso mais abaixo).

Nota da Alumar sobre encalhe do Navio Mercante Forte de São Felipe:

“Na tarde deste sábado (17), um navio que atende a logística da ALUMAR encalhou na entrada do canal de acesso ao terminal de uso privado. Embora o navio não seja controlado e operado pela ALUMAR, imediatamente após o ocorrido, o Consórcio se colocou à disposição para apoiar a Praticagem, o Armador do Navio responsável e as Autoridades competentes. Foram acionados, preventivamente, o Plano de Emergência Individual (PEI) e o Plano de Ajuda Mútua (PAM). A ALUMAR reafirma o seu compromisso com o seus valores e o respeito às pessoas e o meio ambiente.”

Do G1,MA

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