Japonês
O policial federal Newton Ishii, chamado de Japonês da Federal e que ficou conhecido durante a Operação Lava Jato, foi preso na terça-feira (7) em Curitiba. O mandado foi expedido pela Vara de Execução Penal Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.
De acordo com o advogado do agente, Oswaldo de Mello Junior, Ishii foi condenado a quatro anos e dois meses, em 2003, em virtude da Operação Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no país.
As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no país, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso tramita sob segredo de Justiça. Ainda segundo o advogado, a pena será cumprida em regime semiaberto.
Contrato
O Município de São Bernardo não poupou recursos com material de limpeza para o exercício de 2016. Afinal, foi despendida a quantia de R$ 1.617.98,80 com a prestação de serviço só para as secretarias municipais de Educação e Administração.
Os dois contratos foram celebrados com a empresa A.S.O. Gomes, no dia 25 de janeiro deste ano. O acordo mais valioso foi firmado com a pasta da Educação, no valor de R$ 1.200.014,90. Já a Secretaria de Administração firmou a prestação de serviço pela quantia de R$ 417.974,90, bem mais magra, mas ainda alta.
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Às vésperas das eleições municipais, muitos prefeitos têm corrido atrás do prejuízo e tentado fomentar ações para atrair os eleitores e garantir os votos para outubro próximo. É o caso do prefeito de Capinzal do Norte, Roberval Campelo, que resolveu despertar e sacudir a juventude nos 45 do segundo tempo.
O prefeito aproveitou o período junino para fazer campanha antecipada e decidiu promover o primeiro encontro da Juventude 45, na próxima sexta-feira (10). Para divulgar o evento, a Prefeitura usou as redes sociais e tentou emplacar a programação com a hastag VamosFazerADiferença.
Kits
O prefeito Gil Cutrim (PDT) recebeu esta semana kit de modernização da central da agricultura familiar fornecido à cidade de São José de Ribamar através de uma parceria entre o Governo do Estado e o Ministério do Desenvolvimento Social. A cerimônia de entrega ocorreu durante solenidade coordenada pelo governador Flávio Dino (PC do B) e da qual também participaram outros prefeitos beneficiados e dezenas de agricultores ribamarenses.
O kit é composto de um caminhão-baú frigorífico, uma balança eletrônica de 30 kg e outra de piso móvel de 300 kg, freezers horizontal e vertical, lavadora de alta pressão, monoblocos, pallets, computador, impressora a laser, além de cadeiras e mesa para escritório. Os equipamentos serão utilizados para otimizar, cada vez mais, o setor da agricultura familiar na cidade.
Acessibilidade
Para garantir acessibilidade de pessoas com deficiência ao transporte coletivo em Açailândia, o Ministério Público do Maranhão (MPMA) ajuizou, em 1º de junho, Ação Coletiva contra o Município e a empresa Agência de Transporte e Turismo, Cargas e Encomendas (Santostur), solicitando a adaptação, em seis meses, completa da frota da empresa às normas de acessibilidade.
Na ação, a titular da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca (que atua na área de defesa dos direitos da pessoa com deficiência), Samira Mercês dos Santos, requer, ainda, a observação, pelo Município de Açailândia, dos princípios de acessibilidade em todas as licitações e contratos de concessão do serviço público de transporte coletivo na cidade.
Denúncia
O Ministério Público Federal indiciou dois dos principais dirigentes da Associação Bem Viver, Emílio Borges Rezende e Theófilo Junqueira Vilela Júnior, por lavagem e desvio de dinheiro público. A denúncia é de autoria do procurador da República, Régis Silva, que protocolou o relatório na 1ª Vara da Justiça Federal no Maranhão.
Segundo o documento, Emílio é sócio-administrador do Centro Oncológico Brasileiro (Cobra) e um dos administradores de fato da Bem Viver. “Em seu depoimento, Cloves Dias de Carvalho confirmou que Emílio era o administrador de fato da Bem Viver e contou com os R$ 213.000,00 foram repassados para a conta de Emílio, outra operação típica de desvio e lavagem”, declarou o procurador Régis Silva em sua denúncia.
O relatório diz, ainda, que a COBRA e a Bem Viver compartilhavam da mesma estrutura, pois o irmão de Emílio Rezende, Theófilo Junqueira Vilela Júnior, também é um dos administradores da Bem Viver. “Fato significativo dessa conclusão é o envio a Karina Mônica Braga Aguiar, funcionária da Bem Viver, de um boleto da Cobra para que a Bem Viver efetuasse o respectivo pagamento. É razoável concluir, assim, que a Cobra foi constituída para desviar dinheiro do Fundo Estadual de Saúde”, detalhou Régis Silva.