Por Milton Corrêa da Costa
O que no Brasil seria enredo de filme de sucesso -vide “Meu nome não é Johnny” – na Indonésia histórias reais nem sempre vão para as telas. O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, um carioca de Ipanema, instrutor de voo, hoje com 50 anos, aguarda para ser fuzilado naquele país, por sentença de pena de morte decretada em 2004. O último pedido de clemência -até aqui todos foram negados- foi entregue por amigos e parentes do brasileiro na última quinta-feira (21/06), no Riocentro, durante a Conferência RIO+20, diretamente ao presidente da Indonésia Susilo Bambang Yudhoyono.
Marco Archer foi detido após tentar adentrar, pelo Aeroporto de Jacarta, em agosto de 2003, com 13,4 quilos de cocaína camuflada em sua asa delta e trazida do Peru. Foi a maior apreensão até hoje feita em território indonésio. Fugiu do flagrante mas foi preso 16 dias após. A execução da sentença está marcada para os primeiros dias de julho. 0 ritual prevê que seja feita por 12 soldados perfilados, armados com rifles, onde só duas armas são carregadas. Cada soldado atira uma vez no peito do condenado. Se ele sobreviver, leva mais um tiro de misericórdia na cabeça.
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