Antes que a reunião de cúpula da Rio+20 tenha dado início -o encontro principal se realizará nos dias 20, 21 e 22- a ONU e o Brasil estão frustrados. Além do já anunciado não comparecimento, ao megaeevento que decidirá o futuro do planeta, de importantes líderes mindiais, como o presidente norte-americano Barak Obama e a primeira- ministra da Alemanha Angela Merkel, a cúpula que decidirá sobre o texto final da nova Carta da Terra não é a do Riocentro, mas a dos líderes das 20 maiores economias mundiais (G-20), que estarão reunidos, a partir desta segunda-feira, 19/06, na cidade de Los Cabos, no México. A presidente Dilma Rousseff decidiu colocar o documento -somente com 28% aprovado até agora- debaixo do braço e levá-lo à apreciação dos maiores líderes mundiais.
A própria proposta para a criação de um fundo de US$ 30 bilhões para impantação gradativa de medidas de desenvolvimento sustentável, num mundo em crise econômica, já parece descartada. Ou seja, não precisava nem montar toda uma estrutura e planejamento no Rio para algo que será decidido efetivamente fora do Rio. Sem a decisão dos maiores poluidores do mundo -a China é responsável por 24% das emissões de CO2 no mundo e os EUA por 18%- não haverá esperanças. Tudo ficará tão somente no campo das boas Ideias e intenções, como foi a Rio 92.
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