Uma operação da Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (3), nove pessoas suspeitas de fazer parte de um esquema de venda de cargas de combustíveis que eram roubados de postos de gasolina do Maranhão.
Nesta segunda fase, a operação “Tanque Cheio” cumpriu nove mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão. Entre os presos, estão assaltantes, receptados e intermediadores da quadrilha. A ação foi comandada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
De acordo com o delegado Jorge Pacheco, chefe do Departamento de Combate ao Roubo de Cargas (DCRC), os suspeitos recebiam o combustível em São Luís e em outras cidades do interior, como Miranda do Norte, Bacabeira e São Mateus do Maranhão.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva, alguns dos presos nesta fase da operação já tinham mandados de prisão expedidos anteriormente pela Justiça do Maranhão e, em alguns casos, cumpriam medidas cautelares e faziam uso de tornozeleira eletrônica.
“Alguns dos investigados cumpriam medida cautelar com uso de tornozeleira eletrônica. Agora, esses indivíduos vão responder pelo crime de organização criminosa, roubo majorado e, possivelmente, com o curso das investigações, por lavagem de capitais também”, disse o delegado.
Durante a operação, a polícia apreendeu quatro veículos de luxo. Um dos carros, tinha um mandado de sequestro que havia sido expedido pela Justiça do Maranhão. Além disso, os policiais confiscaram carregadores de pistola, cartões bancários, joias e celulares que estavam em posse dos presos.
A primeira fase da operação foi deflagrada em julho de 2023. As investigações começaram a partir de um roubo de uma carga de combustível avaliada em, aproximadamente, R$ 105 mil, que era da empresa Gilmar de Sousa Franco Eireli, que aconteceu em janeiro do ano passado, em São Luís.
Após as investigações, a Polícia Civil identificou 10 pessoas que integravam a organização e tinha envolvimento com o caso. Quatro pessoas foram presas devido a um mandado de prisão temporária, além disso, munições, veículos de luxo e celulares também foram apreendidos.
Na época, a operação contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina já que um dos investigados morava em Palhoça (SC). Ele teve o mandado de prisão preventiva nesta sexta-feira.
A segunda fase da Operação Tanque Cheio contou com o apoio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO), Departamento de Combate a Roubo a Instituições Financeiras (DCRIF), Departamento de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), Departamento de Operações Táticas Especiais (DOTE), Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT) e da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc).