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O dia a dia dos espiões da Receita Federal

Coordenador-chefe de Pesquisa e Investigação descreve a rotina do setor. Segundo Gerson Schaan, autos de infração aplicados com a Lava Jato já somam R$ 16 bilhões.

Dos cerca de 170 servidores lotados na Coordenadoria de Pesquisa e Investigação (Copei), o gaúcho Gerson D’Agord Schaan é o único que faz aparições públicas, participa de palestras e concede entrevistas. Aos de fora, fala-se pouco na Copei. Discrição e sigilo são regra. A Copei é o núcleo de Inteligência da Receita Federal. No Ceará, são 13 integrantes, que atuam também entre os estados do Maranhão e Piauí.
Ao pé da letra, a Copei reúne os espiões do Fisco nacional. Silenciosos, observam quem tenta ou comete crimes de lavagem de dinheiro ou movimentações financeiras fora do permitido. Gerson Schaan é o coordenador-geral deles desde o início do governo Lula.

Atravessou também o mandato interrompido de Dilma Rousseff e segue presente na gestão Michel Temer.

Schaan está no cargo desde 2003, apenas com o intervalo entre 2009 e 2012, quando foi cedido ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) – outro órgão com propósito semelhante, de atenção a possíveis ilícitos fiscais e tributários. Ele é formado em Ciências Econômicas, com Especialização em Finanças Públicas. (O POVO)

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