O Supremo Tribunal Federal (STF), há quatro anos, mantém processo contra o empresário e dono Sistema Mirante de Comunicação, Fernando Sarney, que pode resultar em prisão preventiva, condução coercitiva ou negar os pedidos formulados pelos procuradores da República.
O documento judicial é resultado de quatro inquéritos instaurados, desde 2006, pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), que dizem respeito a evasão de divisas (Inquérito Policial nº 624/2010), fraudes no setor elétrico e de transportes (IPL nº 494/2010), sonegação fiscal (IPL nº 646/2010) e crimes contra o sistema financeiro (IPL nº 647/2010).
Em 2010, a PF e o MPF finalizaram os autos, onde juntaram diversas provas que sustentam a investigação que está sob sigilo absoluto.
Os relatórios dos inquéritos são de extrema importância para não ter a devida atenção por parte do STF, uma vez que ficou evidenciado a ligação do empresário com o agente da Polícia Federal e ex-secretário de segurança do Maranhão do governo de Roseana Sarney, Aloísio Mendes, que repassava em tempo real todos os passos da investigação. Hoje, Mendes é deputado federal e se elegeu com o apoio do grupo Sarney e do Sistema Mirante.