O Palácio dos Leões demonstrou, obviamente, está preocupado com a probabilidade de servidores e ex-servidores com cargo de comando na Secretaria Estadual de Saúde, presos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (16), fecharem acordo de delação premiada.
Uma das figuras que assombra o governo em caso de delatar seria o médico Mariano de Castro Silva, assessor especial da Rede de Assistência à Saúde da SES (Secretaria de Estado da Saúde). Mariano foi preso na 5ª fase da Operação Sermão aos Peixes sob acusação de integrar uma organização criminosa (ORCRIM).
A situação de Mariano é “praticamente incontornável” depois que a Polícia Federal interceptou, quebrou o sigilo bancário e constatou que ele recebeu vantagens indevidas das empresas por ele indicava para serem subcontratadas pelas entidades terceirizadas que detêm contratos com o governo Flávio Dino.
Os investigadores descobriram que Mariano tem um elo com um deputado estadual do PCdoB muito influente no governo. Através deste contato, supostamente, atendia pedidos nada republicano do parlamentar e também se utilizava do cargo de assessor governamental para conseguir contratos entre entidades (ongs) e a empresa que controlava: a Quality Serviços Anestesiologicos Medicos Ltda.
Uma delação de Mariano desmoronaria o Palácio dos Leões.