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Passageiros entram em pânico após ferry ficar parado em alto-mar no Maranhão

Na segunda-feira (17), passageiros entraram em pânico após um ferryboat ficar parado no meio da Baía de São Marcos devido a uma falha na operação de uma das âncoras de sustentação.

Segundo informações, a embarcação saiu do Terminal do Cujupe com destino a Ponta da Espera, em São Luís, quando apresentou o problema e parou por quase meia hora em alto-mar.

De acordo com a Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços (MOB), do governo Brandão, uma das âncoras do ferryboat Cidade de Araioses, desceu por falha na sustentação.

A situação causou pânico nos passageiros que estavam na embarcação. Em imagens, divulgadas nas redes sociais, mostram que algumas pessoas chegaram a pegar colete salva-vidas.

A MOB informou que após 20 minutos de tentativas de levantar a âncora, o comando da embarcação ‘decidiu seguir viagem’, sem nenhum risco aos passageiros e à embarcação.

Por meio de nota, a Agência afirmou que todos os procedimentos de segurança foram realizados, sendo informados pelo comandante aos passageiros um relatório do que estava acontecendo. Os marinheiros da embarcação também deram suporte aos passageiros que estavam à bordo.

Problemas em ferry boats

Passageiros já relataram problemas envolvendo a travessia com ferry boats nos terminais da Ponta da Espera e do Cujupe, em São Luís e Alcântara. Por conta da situação, o Governo do Estado chegou a adquirir novas embarcações, entretanto, a ação também foi motivo de discussão entre as autoridades.

Em julho, a operação do ferry boat José Humberto, que realiza a travessia entre São Luís para municípios da baixada maranhense, chegou a ser interrompida pela Justiça Federal, por recomendação do Ministério Público Federal (MPF). A embarcação foi adquirida para solucionar os problemas com a travessia.

Na época, segundo o MPF, a embarcação apresentava ‘discrepâncias de ordem documental e estrutural observadas nas inspeções de avaliação técnica’ e por isso, não tinha condições de transportar passageiros e veículos. A decisão judicial foi suspensa após vistorias da Capitania dos Portos.

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