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Pesquisa que colocou Flávio Dino com 60% é ilícita

Consulta ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que a pesquisa realizada pelo instituto Data Ilha, que coloca do governador Flávio Dino na condição de reeleito no primeiro turno, com 60,03% dos votos, cometeu o que pode-se configurar como ilícito e deve resultar em multas à diversos veículos de comunicação e ao próprio instituto.

Dois fatos gravíssimos foram constatados pelo Blog do Neto Ferreira como – por exemplo -, o instituto informou ao TSE, através de questionário, os nomes dos pré-candidatos, mas não aparece o nome do pré-candidato ao governo Ricardo Murad (PRP). Na pesquisa divulgada pela imprensa Murad aparece com 1,03%.

Na mesma consulta, também, não aparece no site do TSE o formulário informando que o instituto fará pesquisa de campo avaliando as intenções de votos dos pré-candidatos ao cargo de presidente da República. Mas, foi amplamente divulgado que Lula lidera com tem 63,0%; Jair Bolsonaro com 15,8%; Marina Silva 5,9%; Ciro Gomes 4,5%; Geraldo Alckmin com 1,7% e Aldo Rebelo 0,2%.

A lei das eleições diz que a divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de R$ 50 (cinqüenta mil a cem mil). Consultado pelo Blog, o advogado Marco Lobo, que representa o Partido Republicano Progressista (PRP), declarou que tem conhecimento da fraude e vai ingressar na Procuradoria Regional Eleitoral e no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.

Procurado pela reportagem, o instituto alegou que iria se manifestar posteriormente.

3 thoughts on “Pesquisa que colocou Flávio Dino com 60% é ilícita

  1. Prezado, o Instituto Datailha cumpriu na ultima pesquisa para Governo do Estado do Maranhao com todas exigencias da Resolucao 23549/2017 do TSE que regulamenta pesquisas eleitorais, e esta a pronto para disponibilizar, caso o tribunal solicite, copia 2137 questionários aplicados na última pesquisa em 37 municipios do Estado. Informo que os questionarios contem todas as informações divulgadas pela contratante, inclusive está que você está usando para tentar desqualificar o trabalho de Instituto. Convido você para uma visita ao instituto, ficaremos felizes em demonstrar a metodologia de trabalho do Instituto.

  2. Não tem credibilidade a pesquisa. Sou advogado militante no interior do Maranhão, a realidade é totalmente diferente. Só os miquinhos amestrados pagos, divulgam os fatos.

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