Batizada de Operação Desventura, foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (10), pela Polícia Federal a ação que desarticulou um grupo que teria fraudado o pagamento de loterias da Caixa Econômica Federal.
As investigações são conta de que o esquema contava com ajuda de correntistas do banco, escolhidos por movimentarem grandes volumes de dinheiro. Eles teriam sido usados para recrutar gerentes da Caixa para a fraude.
Edilson Capetinha, ex-jogador da Seleção Brasileira é um dos investigados pela PF, que estaria no grupo dos correntistas. Agentes apreenderam discos rígidos e computadores na casa do ex-jogador, na Bahia.
Os envolvidos no esquema possuíam informações privilegiadas, eles faziam contato com os gerentes, que se encarregavam de viabilizar o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando de forma irregular, os bilhetes falsos, segundo a PF.
Durante as investigações, um integrante da quadrilha foi preso enquanto tentava aliciar um gerente para o saque de um bilhete de loteria de R$ 3 milhões. Após ser liberado pela polícia ele foi executado.
Os envolvidos responderão por organização criminosa, estelionato qualificado, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público, evasão de divisas.
250 agentes federais cumprem 54 mandados judiciais: cinco de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 22 conduções coercitivas e 19 de busca e apreensão nos Estados de Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal.