Após a Polícia Federal ter desarticulado um esquema de lavagem de dinheiro e compra de veículos importados seminovos contrabandeados, os cantores Belo e Latino se manifestaram através de nota assinada por seus advogados na tarde deste sábado (8).
Segundo Bruno Gomes, advogado de Latino, o músico “repudia qualquer insinuação sobre seu envolvimento ou participação em negócios de importação e comercialização de veículos”. Ele afirma ainda que Latino vai colaborar com as investigações e que o cantor era “apenas cliente, como tantos outros, que de boa-fé adquiriram veículos em uma loja bem estabelecida em local nobre da cidade do Rio de Janeiro”.
O advogado de Belo, Ivo Peralta, definiu como “absurda” a vinculação de seu cliente com o esquema e disse que o cantor recebeu da loja “toda a documentação de regularidade dos órgãos nacionais que fiscalizam e efetuam o cadastro de veículos”.
Assim como o advogado de Latino, Peralta afirma que Belo irá colaborar com as investigações e que o cantor não tinha conhecimento das irregularidades na importação e venda do automóvel.
Jogadores de futebol
A ligação de jogadores de futebol e cantores com o esquema de contrabando de carros importados foi revelada pelo iG. Além de Belo e Latino, a operação da Polícia Federal também atingiu os atletas Emerson, do Corinthians, Diguinho, do Fluminense, e Kleberson, do Atlético-PR.
Segundo a investigação da PF, a quadrilha era comandada pelo israelense Yoram El Al e pelo contraventor Haylton Escafura. Como as notas fiscais eram subfaturadas, os carros eram vendidos por valores até 30% abaixo dos preços de mercado.
Da Agência Estado