Por determinação do Ministério Público Federal – MPF, a Polícia Federal irá investigar mais de R$ 100 milhões que o Governo Federal enviou ao município de Timon, através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, para serem aplicados na construção da rede de esgoto e da estação de tratamento sanitário da cidade.
A suspeita de desvio dos recursos do PAC poderá desencadear uma investigação rumorosa pela PF resultando quem sabe até em prisões de figuras que se dizem sérias e honestas, mas não resistiram aos encantos da corrupção. Isto caracteriza descaso e falta de compromisso na aplicação correta do dinheiro publico. Desta forma, os recursos para a construção da rede de esgoto, a construção da estação de tratamento sanitário e ampliação da rede de água fazem parte do PAC 1 e foram liberados ainda na primeira gestão da prefeita Socorro Waquim, entre 2005 a 2008.
O engenheiro Fernando Parentes, ex-secretário de Obras Publicas de Timon, recebeu a imcumbência do MPF para fazer um levantamento técnico minucioso dessas obras que não tiveram eficácia nenhuma para resolver o grave problema crônico da falta de água em Timon nos últimos oito anos.
SUMIU
Segundo apurou o Blog Ademar Sousa, a Construtora Dornellas que foi responsável por boa parte das obras sumiu da cidade ainda no primeiro momento da execução, sem cumprir com sua responsabilidade tanto social quanto de execução dos serviços com base nos contratos firmados. Há quem diga que o responsável pelo galpão da grande empreiteira de origem pernambucana era um engenheiro filho de outro “figurão” que sumiu inexplicavelmente como se fosse uma coisa normal desperdiçar recursos públicos. E, hoje, o mesmo engenheiro têm fortes ligações com um ministro superpoderoso do Governo Dilma Rousseff.
Como se sabe, a Construtora Dornellas foi alvo de críticas na Câmara Municipal de Timon, pelos vereadores Kennedy Gedeon, Zé Carlos Assunção e Ivan Saborear, em razão de não ter recuperado a maior parte das vias públicas onde executou obras. Com isso, os edis chegaram a pedir explicações junto ao escritório da empresa, mas nunca obtiveram respostas sobre suas reclamações, sendo que as ruas continuaram esburacadas do mesmo jeito numa situação de verdadeiro descaso. (Do jornal o Timonense)