Mais de 10 pessoas serão intimadas pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos dentro da Operação Osopo. Entre as dez pessoas, o deputado federal, Weverton Rocha (PDT), o secretário da Casa Civil e Secretaria de Ação Social de Timon, Saney Santos Sampaio, devem ser intimados nos próximos dias para comparecer à sede da Superintendência da Polícia Federal, para prestar depoimento sobre o esquema que apura fraudes em licitação e direcionamento de contratos superfaturados. São testemunhas e investigados que não foram detidos.
O esquema que pode ter movimentado R$ 400 milhões no período que Weverton era assessor especial do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi, revela a participação da Instituto Brasil Voluntário – Bravo – ONG presidida pelo secretário da gestão de Luciano Leitoa.
A Ong da qual a PF acredita ter ligações com o pedetista, teria financiado o pagamento de pessoas para trabalharem em prol da campanha de Chico Leitoa, ex-membro do PDT que buscava se eleger prefeito de Timon em 2008.
Mesmo prestando contas e apenas R$ 800 mil, a Bravo foi agraciada em convênio de R$ 2.1 milhões para a criação e manutenção de centros públicos de empregos e a qualificação de trabalhadores.
Os fortes indícios da existência de uma organização criminosa (ORCRIM), fez o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, mandar a PF ampliar as investigações sobre Rocha sob a alegação de que ele aparece cobrando e recebendo propina para liberar o pagamento de verbas do Ministério do Trabalho.
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