Após as declarações contraditórias do vigia João José Nascimento, que trabalhava na rua no dia do crime, a Polícia Civil decidiu pedir ao Poder Judiciário uma prorrogação de mais 30 dias para poder concluir o inquérito sobre a morte do advogado Brunno Matos. O vigia confessou a polícia, depois negou na sede da OAB. Por decisão da Justiça João José foi preso.
Segundo o subdelegado-geral Augusto Barros, o vigia participou da morte do advogado e de duas tentativas de homicídio. “Para a Polícia Civil ele teve participação. Não podemos é falar sobre toda esta extensão dessa participação. Enquanto as investigações perdurarem nós estamos produzindo novas provas para podermos fechar o entendimento completo sobre a dinâmica do crime”.
Até o momento, Carlos Humberto Marão Filho continua preso. O estudante Diego Polary foi indiciado pela Polícia Civil. Para o subdelegado-geral, tanto Carlos Humberto como o estudante Diego possuem provas que os incriminam para a cena do crime.
“Temos algumas provas contra o Marão, contra o Diego e temos também contra o vigilante. Então, na medida na robustez de provas que temos com cada um dos investigados é que nós vamos propondo as medidas mais necessárias”.
Durante esses 30 dias deverão ser realizadas acareações, e até a reconstituição do crime. Imagens do sistema de monitoramento eletrônico da rua estão sendo analisadas pelo ICRIM. Até a Polícia Federal poderá ajudar nas investigações por meio de provas técnicas.