A menina Alanna Ludmila Borges Pereira, de 10 anos, filha de um cadete do Corpo de Bombeiros Militar, desaparecida desde a tarde da última quarta-feira, não tinha sido encontrada pela polícia até o início da noite de ontem.
Segundo informações da polícia, a criança teria sido levada quando estava sozinha em sua residência, localizada no Maiobão, em Paço do Lumiar, e há suspeitas de que o padrasto da menor está envolvido na ação criminosa.
O caso está sendo investigado pela equipe da Delegacia da Polícia Civil do Maiobão, com o apoio da Polícia Militar.
O coronel Aritanã Lisboa, comandante de Policiamento da Área Metropolitana II (CPAM II), disse que as buscas estão sendo realizadas no Maiobão e em bairros vizinhos, com o objetivo de encontrar a menor com vida. Ainda naquarta-feira, 1º, a mochila da criança, contendo uma agenda e uma peça íntima, foi achada em um terreno baldio, nas
proximidades da casa onde ela mora com a mãe, Jaciane Borges Pereira, e um irmão.
Também na quarta-feira, foram ouvidos na delegacia os parentes da criança e o namorado de Jaciane, identificado como Roberth Serejo Oliveira. “O namorado da mãe da menor negou qualquer participação nesse caso, mas não foi
mais localizado após sair da delegacia”, informou o coronel.
A tia de Alanna, Ana Régia, disse que a família e amigos chegaram a fazer buscas por todo o conjunto Maiobão, durante a tarde e a noite da última quarta-feira, para encontrar Alanna Ludmila, mas não tiveram sucesso.
Desaparecimento
A polícia informou que por volta das 9h de quarta-feira, 1º, Jaciane Borges teria ido a uma entrevista de emprego e acabou deixando a filha sozinha, trancada dentro de sua residência, onde havia uma chave reserva ao alcance da menor.
Ao voltar para casa, no período da tarde, a mulher não encontrou mais a filha. As portas e as janelas do imóvel não apresentavam sinais de arrombamento. Ainda segundo a polícia, a mãe da menor acredita que alguma pessoa conhecida da família a tenha levado.
Boatos
Informações sobre o aparecimento da menor ainda foram divulgadas ontem por meio de áudio no WhatsApp, mas não foram confirmadas pela polícia. O coronel Aritanã Lisboa afirmou que a criança, até o começo da noite de quinta-feira, 2, continuava desaparecida e informou que a policia seguia realizando buscas na Ilha.
Ainda no WhatsApp, foi divulgado, ontem, que os possíveis autores do desaparecimento seriam o namorado da mãe da menina, Roberth Serejo, e um homem, de nome não revelado, que fez um serviço de limpeza do quintal da vítima algumas semanas atrás.
Do Estado