O prefeito de de Mirador, José Ron Nilde (PCdoB) pode ser cassada pela Justiça Eleitoral por crimes cometidos durante as eleições de 2016.
Há vários processos em julgamento que podem culminar na cassação de várias chapas no Maranhão e a recomendação é que as pautas sejam prioridades para os juízes eleitorais. Eles tem até o mês de junho para julgar todos os processos.
A recomendação é da Corregedoria Regional Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), que encaminhou um ofício aos os juízes das 111 zonas do estado para que eles identifiquem e julguem com prioridade os processos que possam importar em não diplomação ou perda de mandato eletivo.
O mês de junho foi estipulado pelos membros da Corte, reunidos na sessão plenária administrativa no final do mês de janeiro.
Na Comarca de Mirador, tramitam dois (02) processos (AIJE-17443 e a AIJE-17358) que pedem a cassação do atual gestor, de sua vice e de sua chapa referentes a eleição de 2016.
Na ação AIJE-17443, a representação ocorreu tendo vista o uso indevido, desvio e abuso do poder econômico e de autoridade em benefício de candidato, a afetar a normalidade e legitimidade das eleições cuja gravidade interfira no exercício livre do direito de sufrágio, praticados pela família da esposa do prefeito eleito José Ron Nilde (PC do B).
A utilização ostensiva em suas campanhas eleitorais das ajudas, vantagens e serviços que prestam gratuitamente aos eleitores, a esposa do candidato Roni, senhora Leocy Barbosa Lima de Sousa usou sua página numa rede social (facebook), compartilhando com ele próprio e mais cinco pessoas, fotos da ação denunciada aqui, colhidas e bem visíveis conforme anexos.
O oferecimento de tal ajuda, como o gozo de tais vantagens a todo o eleitorado através da divulgação ostensiva desses serviços em sua página pessoal, como propaganda eleitoral, distribuídas à população, amigos de face e a todos que acessam sua página, com o objetivo lógico de angariar votos, desequilibrando a corrida eleitoral em face dos outros candidatos que não lançaram mão de tais expedientes.