Antes localizada no prédio do Colégio Batista no bairro Renascença, a Faculdade Maurício de Nassau, de forma silenciosa, reformou e vai ocupar o imóvel da antiga fábrica da Merck, no bairro Ivar Saldanha.
Até aí tudo bem, não fossem as leis que impedem a instalação da mesma e o que a prefeitura vem fazendo para driblar as circunstâncias, para permitir, de qualquer forma, a sua permanência no local.
Vamos aos fatos. No último dia 21 de julho, a prefeitura de São Luís deu início a uma série de 15 audiências onde serão debatidas a revisão do Plano Diretor da cidade e a Lei de Zoneamento, Parcelamento e Uso e Ocupação do Solo. Onde foram repassadas as informações sobre a modificação do Plano Diretor e a nova Lei de Zoneamento, que substituirá a aprovada em 1992.
Em outras palavras, a lei será mudada para que a Faculdade se instale no antigo prédio da Merk.
Não é um pensamento fraco ou de quem não pensa em melhorias para a própria cidade, mas a instalação da faculdade deixará o trânsito ainda mais caótico na região. E não pense o prefeito que todas essas mudanças do trêfego aliviarão em cem por cento os transtornos causados à população.
Temos um bom exemplo do que uma instituição de ensino pode causar no quesito acessibilidade, se pensarmos nas já instaladas no bairro do Anil.
Hoje o trânsito tem uma folga por causa das férias, mas em agosto os congestionamentos se multiplicarão com a volta às aulas. Será uma emenda – em frente à SMTT, com a obstrução da Facam e em frente à entrada do Maranhão Novo.
A Gestão Pública Municipal anda meio por fora do que deve ser uma boa medida em prol da sociedade. Levamos em consideração o que disse o Jornalista Sr. Praxedes Sousa Marques, ao Jornal Pequeno, em 12 de abril de 2015:
“Em relação à liberação de alvará para uma faculdade funcionar na Ivar Saldanha, informo que a faculdade Mauricio de Nassau, situada no antigo prédio onde funcionou a Merck, na Vila Ivar Saldanha, ainda não teve liberado o seu alvará de licença para adequação, de fábrica Merck a uma faculdade, e uma das exigências para liberação do alvará e do habite-se é a apresentação de Certidão do Corpo de Bombeiros, e Certidão de Diretrizes, fornecida pela SMTT, atestando a conclusão de obra das áreas de estacionamento e acessibilidade, e adaptação do empreendimento ao sistema viário local. Porém, como o imóvel se encontra na ZR-3, zona onde não é permitida a atividade de faculdade, não pode ser liberado.”
Agora, a pergunta que não quer calar – Edivaldo Holanda Júnior liberou o Habit-se?
É preciso pensar a cidade, perdemos um tempo precioso na lentidão do trânsito, cabe à iniciativa privada
dar a sua parcela de contribuição, nos seus empreendimentos como polo gerador de trafego, realizar obras de integração do polo ao trânsito local… O silêncio dos vereadores e da grande maioria da imprensa é constrangedor.
O importante é saber se as instalações estão atestadas pelo órgão sanitário e livre de contaminação e de danos a saúde dos professores e alunos, haja visto, que a instalação funcionou um indústria química onde eram utilizados diversos produtos químicos nocivos a saúde e muitos destes proibidos até pela ONU. Será que a instalação está desafetada?
excelente conttibuição Ricardo… parabéns!!!!
Educação. É dias que o povo precisa, agora não instalar uma faculdade em qualquer lugar que seja por causa do trânsito é brincadeira. Me compre um bode. Aff.
pela intimidade do Antonio com a lingua patria…. temos que verificar também a qualidade do ensino da faculdade… afff