Noticiamos na última semana, que a prefeitura de São Luís está alterando leis municipais para permitir a instalação de uma nova sede do Centro Universitário Maurício de Nassau, no Ivar Saldanha. Antes a instituição de ensino funcionava em uma parte do prédio do Colégio Batista Daniel de La Touche, no bairro Renascença.
Falamos sobre os transtornos que essa instalação pode causar à população, visto que a mobilidade urbana na cidade é caótica. Porém, há outro ponto bem mais agravante para se tratar em relação a esse assunto, que é o próprio funcionamento da universidade em um prédio onde já funcionou uma indústria química.
Colocamos um depoimento do atual Secretário Adjunto de Urbanismo, Praxedes Sousa Marques, afirmando que “o imóvel se encontra na ZR-3, zona onde não é permitida a atividade de faculdade, não pode ser liberado”, em uma entrevista ao Jornal Pequeno, no dia 12 abril.
A Merck iniciou suas atividades industriais no Maranhão em 1968, abastecendo a indústria farmacêutica com a extração de produtos da flora para fabricação de medicamentos. Em abril de 2010, a Quercegen adquiriu a Divisão de Produtos Naturais da empresa, para ser o principal produtor do flavonóide quercetina no estado, para combater os radicais livres (moléculas que prejudicam as células).
No portal da universidade Maurício de Nassau, a informação é clara: – O local, que possui várias edificações construídas, passará por reformas e abrigará 250 salas de aula, além de laboratórios para várias áreas e bibliotecas, auditório, amplas áreas de convivência, setor administrativo, ginásio esportivo, estacionamento, etc. As obras serão iniciadas ainda este semestre e a expectativa era de que a primeira etapa ficasse pronta em agosto de 2014. O projeto final deve ficar pronto até dezembro de 2016.
Com isso, mesmo que o habite-se seja liberado pela prefeitura de São Luís, porque as obras no terreno já estão acontecendo de forma silenciosa, as instalações do prédio precisam ser atestadas pelo órgão sanitário, para constatar que o mesmo está livre de contaminação. Ou será que isso é menos ainda, comparado com as revisões do Plano Diretor da cidade e a Lei de Zoneamento, Parcelamento e Uso e Ocupação do Solo?
É provável que a população ludovicense fique sem mais esta resposta, mas vamos questionar enquanto for necessário. Afinal, estamos falando de pessoas que circularão diariamente pelas vias de acesso próximo ao terreno e dentro do prédio. Mas é necessário que os possíveis frequentadores do local tenham conhecimento da situação.
que eu saiba a reforma é exatamente para se adequar as condições necessarias a implantação da faculdade. kkkkkk falou o doutor em quimica. nEto, larga de assistir Breaking Bad e vai fazer algo útil da vida meu filho
Tomara que isso seja resolvido o quanto antes. Não acredito que algo tão delicado como isso seja negligenciado pela prefeitura.
Isso não vai rolar assim do nada. Claro que a vigilância sanitária vai checar as condições do local!
Uma pena como poucos se ocupam em exercitar o direito a cidadania… Parabéns pela postagem!!!