Do G1 MT
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Geraldo Riva (PSD), classificou como ‘equivocada’ a decisão proferida nesta terça-feira (7) pelo Tribunal de Justiça que determinou o seu afastamento pelo crime de improbidade administrativa. Ele foi condenado pelo desvio de R$ 4,7 milhões em dois processos, sendo um deles conhecido como ‘escândalo das calcinhas’, por suspeita de repassar mais de R$ 2,1 milhões a uma empresa que fabricava peças íntimas entre os anos de 2001 e 2002. Contudo, a decisão cabe recurso.
Com mais de 100 ações na Justiça, o parlamentar é investigado pelo desvio de dinheiro do legislativo usando empresas ‘fantasmas’. Em coletiva à imprensa, Riva também disse que só foi condenado porque é alvo ‘de uma perseguição política empreendida por alguns membros do Ministério Público Estadual (MPE)’.
Mesmo sem ter sido notificado oficialmente, o parlamentar afirmou que a presidência do legislativo estadual passa a ser comandada pelo deputado Romoaldo Júnior (PMDB), que é vice-presidente da ALMT. “O Romoaldo já estava até presidindo sessões. A partir de hoje ele está habilitado a assumir”, afirmou Riva.