A procuradora Carla Freury de Souza reclamou do salário dela, de R$ 37,5 mil, durante uma sessão do MP-GO (Ministério Público de Goiás).
“Eu não mantenho a minha casa. O meu dinheiro é só para eu fazer as minhas vaidades, graças a Deus. Só para os meus brincos, pulseiras e meus sapatos.”, disse.
A procuradora continuou dizendo ter “dó” dos promotores que estão iniciando a carreira e têm filhos na escola “porque hoje o custo de vida é muito caro”.
Souza ainda pediu desculpas por ter “se exaltado”, mas a declaração foi “de coração” e “quem fala de coração, fala a verdade”.
A procuradora tem uma remuneração do cargo efetivo de R$ 37.589,96, segundo o portal da transparência do MP-GO.
Antes, Carla Fleury disse que é filha de um promotor e foi criada com “sacrifícios”. Ela comentou que o pai se aposentou do MP para advogar e poder pagar a escola dela. Souza ingressou no MP-GO em 1992.
Ela atuou nas promotorias de Mozarlândia (1992), Uruana (1992), Itapuranga (1992 a 1993), Inhumas (1993 a 2011) e Goiânia (2011 a 2022).
Ministério Público de Goiás disse que “trata-se de declaração de cunho pessoal, que não representa o pensamento da instituição”.