O “Jogo do Tigre”, investigado dentro de um suposto esquema criminoso, não é o único que recebe reclamações de pessoas que ficaram no prejuízo. Na internet, é possível encontrar muitos jogos que sugerem trazer grande retorno, mas, depois, frustram usuários.
Como os jogos não são desenvolvidos pelas casas de apostas, eles podem aparecer em mais de um site, geralmente dentro de categorias como “cassino online”, o que é proibido no Brasil.
Eles também podem ser categorizados como “jogos crash”, em que é preciso decidir até que ponto continuar jogando antes de perder tudo, e “jogos caça-níquel”, onde o objetivo é acertar uma combinação secreta.
‘O jogador sempre fica no prejuízo’
As reclamações costumam envolver o funcionamento incorreto do serviço. É o caso de uma jogadora de Camaçari (BA), que afirmou ter sido induzida a colocar mais créditos no Fortune OX em uma “fase extra”, em que o jogo garante um prêmio aos usuários.
“Já tem quatro dias e ninguém resolve nada. [A casa] fica dizendo que a culpa é do provedor do jogo e protelando o prazo. Mesmo com o print, o jogador sempre fica no prejuízo”, escreveu, em agosto, no ReclameAqui, que reúne experiências ruins de consumidores.
Um usuário de São Paulo (SP) disse que enfrentou problemas com lentidão no Aviator e que não recebeu o valor ao qual tinha direito. “O cassino já é feito para dar lucro à casa de apostas. Agora, não pagar o que você ganha já é demais”, publicou.
O jogo Mines foi alvo de uma reclamação de um jogador de Campinas (SP). Ele disse ter configurado o jogo para ter apenas 4 bombas em 25 espaços disponíveis e, mesmo assim, perdeu o jogo em 10 rodadas seguidas. “Parece que é programado para perder”, afirmou.
Nessas reclamações, as casas de apostas afirmaram aos clientes que não houve erro e os jogos envolvem uma dose de sorte ou azar.
Do G1