Como já era de se esperar, bastou começar o ano legislativo no parlamento estadual para que as articulações da formação dos novos blocos e comissões se intensificassem. Só ontem, foram realizadas duas reuniões na sala da presidência com os deputados marcada por idas e vindas de partidos nos blocos. E a principal tratava da união da oposição, fato que não ocorreu.
A principal mudança que seria a entrada do PSDB e PDT no Bloco Oposicionista acabou não acontecendo. O PV fechou com o Bloco Democrático que reúne o PEN, PSL e PR, e o PTN deve formar grupo com o DEM. Mas de uma forma geral, o Governo ainda contará com maioria nas comissões.
“Falta formalizar”, afirmou o deputado Carlinhos Amorim (PDT) no final da manhã de ontem sobre a estratégia que aumentaria de 10 para 16 minutos o tempo do bloco oposicionista na Assembleia e poderia garantir a presidência em duas comissões, conforme o encaminhamento dos acordos parlamentares.
Mas acabou que ficou na mesma e o PDT que teve representatividade reduzida para dois parlamentares no período de troca de filiação partidária em outubro com a saída de Graça Paz continuou no bloco com o PSDB. Segundo Neto Evangelista (PSDB), o bloco contará com pelo menos um membro em cada comissão e poder até pegar uma presidência.
O projeto segundo Amorim era uniformizar as idéias, os discursos e a proposta parlamentar para marcar uma posição muito mais forte no plenário, embora o deputado tivesse ressaltado que em algumas matérias os deputados poderiam divergir um do outro em uma questão técnica.
Já o deputado Neto Evangelista (PSDB) ponderou que a proposta de união na Assembleia não representaria uma definição quanto à campanha ao governo do estado, onde os tucanos são cortejados pela Oposição para compor a chapa com o PCdoB do pré-candidato Flávio Dino: “Não há cunho político eleitoral nenhum nessa composição.
Com informações do Imparcial.