Do Auto Esporte
O cantor Cristiano Araújo, morto em um acidente em Goiás nesta quarta-feira (24), viajava em um Range Rover Sport, carro da marca de luxo inglesa Land Rover, que é importado para o Brasil. O modelo é comercializado em 4 versões: SE, HSE, Autobiography Dynamic e SVR, cujos motores variam de 3.0 litros a 5.0 litros, com potências entre 292 cavalos e 550 cv.
A versão usada pelo cantor é a intermediária HSE a diesel, que custa R$ 408.900 na tabela de junho. Ela é equipada com motor 3.0 V6 diesel oferecida com 292 cv.
A velocidade máxima é de 210 km/h e o carro acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos, de acordo com informações do site da Land Rover. O câmbio é automático de 8 marchas.
Equipamentos de segurança
Fotos do acidente mostram airbags frontais e laterais abertos: além de 2 airbags frontais obrigatórios por lei para carros fabricados a partir de 2014, o carro possui, de série, outros 5 airbags, incluindo os laterais, que ajudam na proteção dos ocupantes do banco traseiro.
Além dos airbags e do freio ABS, que impede o travamento das rodas e também é exigido por lei para carros no Brasil desde 2014, ele possui outros itens de segurança como:
– distribuição eletrônica da força de frenagem;
– assistente de frenagem de emergência;
– assistente de frenagem em curvas:
– controle de estabilidade
– controle de tração
Suspeita de que não usavam cinto
A polícia investiga indícios de que Cristiano e a namorada dele, Allana Moraes Coelho, que também morreu no acidente, estavam sem o cinto de segurança no banco de trás.
O carro saiu da pista e capotou, mas o que motivou o acidente ainda não foi esclarecido. Os ocupantes dos bancos da frente, o motorista e o empresário do cantor, tiveram apenas ferimentos leves. “O cantor e a namorada foram arremessados para fora do veículo, sendo assim, os indícios apontam que eles não usavam o cinto de segurança. Mas isso só será comprovado com o resultado dos laudos”, afirmou delegado Fabiano Henrique Jacomelis, responsável pelo caso.
Especialistas em segurança ouvidos dizem que nem o airbag nem outras tecnologias se sobrepõem à necessidade do uso de cinto de segurança. Eles destacam ainda que, pelas fotos divulgadas sobre o acidente, houve pouca destruição da estrutura do carro.