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Ricardo Murad nega ter coagido magistrada

Ricardo Murad.
Ricardo Murad.

Em resposta à matéria veiculada neste Blog sobre a juíza titular da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Luzia Madeiro Neponucena, ter encaminhado documento ao TJMA e à CGJ, solicitando segurança pessoal e providências no sentido de ter acesso às apurações do inquérito da Polícia Federal (0680/2012), que resultou na operação Sermão aos Peixes, a Assessoria Jurídica de Ricardo Murad emitiu nota afirmando que o ex-secretário de Saúde não acredita que a magistrada tenha se sentido coagida, uma vez que não teria motivos para isso.

Veja a nota na íntegra:

Na condição de advogado de Ricardo Jorge Murad, acerca da matéria intitulada “Juíza pede providências com medo de Ricardo Murad”, apresento os seguintes:
1. Não se acredita que a Juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Luzia Madeiro Neponucena, tenha efetivamente mencionado o nome de Ricardo Murad à título de se sentir ameaçada, perseguida, ou por sentir algum temor dele, até porque não teria motivos;

2. De outro lado, porventura nalguma fala de Ricardo Murad, proveniente de interceptação telefônica no inquérito policial 0680/2012, tenha alusão à patente “major” associado ao nome da Juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, Luzia Madeiro Neponucena, com certeza refere-se ao esposo da magistrada, o Major Alexandre, recentemente promovido para tenente coronel, e que, na cidade de Coroatá, é inimigo pessoal e político de Ricardo Murad e Teresa Murad, e a eles faz oposição na condição de filiado ao PC do B.

São Luís (MA), 04 de dezembro de 2015.

Marcos Alessandro Coutinho Passos Lobo

OAB/MA – 5166

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