O empresário Luiz Raimundo Teixeira Lobato continua atuando no governo Flávio Dino (PSB) faturando cifras milionárias.
No final de novembro, a empresa de Lobato, a LRT Lobato Eireli, abocanhou um contrato de R$ 48.381.135,12 milhões na Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), que é gerenciada pelo deputado licenciado Márcio Jerry.
O acordo contratual prevê a locação e máquinas pesadas e caminhões, com operador habilitado e fornecimento de combustível. O aluguel será feito pelo prazo de 12 meses.
Em março desse ano, o empresário abocanhou também seis lotes de uma licitação milionária realizada pela Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF/MA e Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. O valor dos contratos chegaram a R$ 96.762.270,24 milhões.
Em consulta ao site da Receita Federal, a reportagem do Blog do Neto Ferreira apurou que a L.R. Lobato funciona como um material de construção na cidade de Pinheiro e não como uma locadora de equipamentos. Além disso, ela não tem cadastrado o serviço de locação de máquinas pesadas e caminhões com operador habilitado, mas sim aluguel de automóveis sem condutor.
Lobato é bastante conhecido no cenário de licitações públicas, pois é irmã da ex-prefeita de Santa Helena e cunhado do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Jorge Jinking Pavão. A sua empresa é tida como uma das grandes vencedoras de diversos contratos em Prefeituras do interior do Estado.
O empresário também é investigado pelo Ministério Público por envolvimento em um esquema de fraude de licitação, desvio de dinheiro público e locupletamento praticados pela ex-prefeita de Presidente Médici, Graciélia Holanda de Oliveira.
O caso foi denunciado pelo MP para a Justiça que determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Luiz (reveja aqui).
Infelizmente temos no Maranhão um ministério público inerte quando o assunto é investigar ilegalidades no governo.
Existe ministério público no Maranhão? A corrupção que reina no Maranhão mostra claramente que não é possível que exista.
O Ministério Público investiga é menino trabalhando; professor que chamou atenção de aluno; banheiros que não são compartilhados e vários outros casos insignificantes.
És um órgão quase inútil.