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Secretária de Direitos Humanos pede informações sobre morte em supermercado Mateus

Secretária estadual de Direitos Humanos, Amanda Costa.

A Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação (Sedihpop), que tem como titular Amanda Costa, enviou um ofício solicitando à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP/MA) informações sobre o inquérito que apura a morte do jovem Darlon Oliveira, de 23 anos, dentro do supermercado Mateus, no bairro da Cohab, em São Luís.

Em nota emitida nesta sexta-feira (24), a pasta informou ainda que seguirá acompanhando o caso.

“A Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação (Sedihpop) teve conhecimento do assassinato do jovem Darlon Oliveira dos Santos, de 23 anos, cometido do ano de 2019, a partir das recentes notícias publicadas em veículos de comunicação locais e nas redes sociais.

Dessa forma, está solicitando à Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP/MA), via ofício, informações atualizadas sobre o inquérito instaurado para apuração do caso e seguirá acompanhando o caso.”

Além da Sedihpop, a Comissão de Direitos Humanos da OAB seccional Maranhão também afirmou que está apurando o caso (relembre aqui).

Na quarta-feira (22), a reportagem do Blog do Neto Ferreira publicou com exclusividade imagens que mostram cenas aterrorizantes de agressão, tortura e asfixia cometidas contra Dalon Oliveira por um segurança e funcionários do grupo Mateus no dia 12 de junho de 2019. A gravação estava sob sigilo e, por isso, ainda não tinha sido divulgada.

Após 3 anos do ocorrido, o inquérito segue em aberto e até o momento ninguém foi indiciado pela morte do jovem (reveja aqui).

3 thoughts on “Secretária de Direitos Humanos pede informações sobre morte em supermercado Mateus

  1. Mesmo com imagens tão fortes, tiveram a coragem e petulância de dizer que a morte não se deu por ação humana.

  2. Os funcionários erraram e deveriam pagar por isso. O grupo Mateus é recorrente nos últimos meses em notícias bizarras como esta, embora este fato tenha ocorrido em 2019. Por que não prepararam melhor os seus funcionários. Até o vigilante terceirizado bateu na vítima.

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