O Secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, discutiu parceria do Maranhão com o Rio Grande do Sul, durante reunião realizada, ao final da tarde de ontem terça-feira (3), em São Luís, com o deputado estadual gaúcho, João Ficher (PP), e o presidente dos Mineiros do Rio Grande do Sul, Oniro da Silva Camilo.
Na reunião, na sede da Secretaria de Estado de Minas e Energia (Seme), os líderes gaúchos demonstraram interesse em participar de ações na área de produção de energia produzidas em termelétricas movidas a carvão mineral. Nesta quarta-feira (4), eles visitam a
Termelétrica do Itaqui, em São Luís. João Ficher explicou a Ricardo Guterres que o Rio Grande do Sul detém boa parte das reservas de carvão mineral no Brasil.
O presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, Gilmar Sossella e técnicos gaúchos estão chegando a São Luís e participam da visita à Termelétrica do Itaqui. João Ficher, que integra a Frente Parlamentar de Aproveitamento Mineral, no Rio Grande Sul, considera a termelétrica maranhense uma das mais modernas do Brasil. Os gaúchos querem verificar o funcionamento dessa geradora de energia, principalmente no que se refere aos níveis de fluentes, volume de rejeitos e preço. O carvão mineral que abastece a Termelétrica do Itaqui do Itaqui vem da Colômbia.
Para Ricardo Guterres, há muitas possibilidades de celebração de acordo de cooperação entre os governos do Maranhão e do Rio Grande do Sul e, principalmente a abertura para empresários gaúchos investirem no Maranhão.
“A governadora Roseana Sarney, nos últimos anos, criou as condições para a instalação de grandes investimentos, uma iniciativa que deve se expandir nos próximos anos”.
Na reunião, Ricardo Guterres detalhou os avanços na produção de energia elétrica e mineral na gestão da governadora Roseana Sarney, em especial no que se refere a diversificações das matrizes energéticas. Ele falou de empreendimentos como a hidrelétrica de Estreito, as termelétrica de Miranda do Norte e Santo Antonio dos Lopes e as 5 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) que estão sendo instaladas no Rio Parnaíba. “As PCHs representam uma alternativa viável e barata de produção que deverão se expandir nos próximos anos”.