Blog do Luís Cardoso
Na cidade de Bacabal não se fala em outra coisa: o prefeito Zé Alberto (a cria) chamou o senador João Alberto (o criador) na catraca e exigiu dele que o deputado estadual Roberto Costa pare de brincar de ser candidato a prefeito agora em 2016 por aquela cidade.
Espalharam por uma emissora de TV manifestações do deputado dizendo que devia a eleição dele para a irmã do atual prefeito, o que, somando os votos dados a Costa, não é verdade.
O que existe de verdadeiro em tudo isso é completamente diferente. O deputado estadual, pupilo do senador, faz o jogo dele (João Alberto) para criar dificuldades e impossibilitar a reeleição de Zé Alberto.
O eleitor bacabalense pode se preparar para deparar nas urnas com o nome do senador na disputa. Ele aposta que vai reunir todo o seu grupo e alguns que estejam de fora para ser o candidato único.
João Alberto tem capacidade e moral pra unir até os contrários, como Zé Vieira e Lisboa, por exemplo. E antes de entrar na disputa, deve passar o cargo de senador para Clóvis Fecury, seu primeiro suplente, e filho do ex-senador Mauro Fecury, dono do Ceuma.
Então, a partir deste acordo, dinheiro não será problema para a campanha de João Alberto em Bacabal. Diante do desgaste, não será nenhuma surpresa se Zé Alberto abrir mão da reeleição.
E no futuro, João Alberto não tem mais como se reeleger senador e nem reeleger o filho, Marcelo Sousa, deputado federal, além da própria reeleição de Roberto Costa, que em 2018 não terá mais a mesma estrutura de 2014.
Além disso, o sonho do velho Carcará, como gosta de ser chamado o senador, é encerrar a carreira como prefeito da cidade que ele adotou como sua pátria: Bacabal. O resto é só encenação.
Esses “caciques” políticos agem como se fossem donos da cidade e o pior que a população permite acho que nunca chegará o dia em que nos libertaremos desses abutres.
Esses “caciques” políticos agem como se fossem donos da cidade e o pior que a população permite acho que nunca chegará o dia em que nos libertaremos desses abutres.