Preso em 05 de junho de 2012, em São José de Ribamar, o réu confesso do assassinado do jornalista Décio Sá, Jhonantan Silva estaria em uma residência com um primo, portando uma pistola com insígnia do Grupo Tático Aéreo do Maranhão, uma arma calibre 12, munições e cerca de 10 Kg de substância com suspeita de ser.
Na última terça-feira (11), Jhonatan Silva, enfrentou mais uma audiência para responder por esses crimes, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. A audiência aconteceu na Comarca de São José de Ribamar e foi realizada com sucesso por meio do sistema de videoconferência, uma vez que o acusado está preso em penitenciária federal do Mato Grosso.
Jhonatan confessou a prática do crime alegando em depoimento que precisava de recursos para manter sua família, o que pode diminuir sua pena, caso ele seja condenado, já que a confissão espontânea pode ser considerada um atenuante para o cálculo da pena final.
Testemunhas também foram ouvidas para ajudar nos autos do processo e foi solicitado ao Instituto de Criminalística do Maranhão, o envio do laudo toxicológico e laudo de perícia da arma, com a finalidade de comprovar as acusações constantes no auto de prisão em flagrante. Após o recebimento dos laudos o processo deverá ter sua instrução concluída.
Caso seja condenado, Jhonathan terá a pena somada àquela já aplicada no caso do assassinato do jornalista Décio Sá. Dessa forma, o instituto da unificação resultará no aumento do tempo que ele deverá cumprir sua sentença em regime fechado. Se for absolvido, Jhonathan ficará livre da acusação desse crime, mas permanecerá preso em razão da condenação no caso da morte do jornalista.