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Sequestrador que atirou na cabeça de ex-companheira em motel vai a júri popular

A Justiça decidiu pelo júri popular a Eliézer da Cunha Reis, acusado de tentativa de feminicídio e cárcere privado contra Weslayne Maiane Corrêa. A decisão é do juiz da 1º Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Osmar Gomes dos Santos.

No dia 05 de abril de 2018, Eliézer sequestrou Weslayne e a levou para um motel do Bairro de Fátima, em São Luís. Mesmo após horas de negociação com polícia, ele atirou na cabeça da refém. O crime aconteceu porque Eliézer não aceitava o fim do relacionamento com Weslayne.

Ela conseguiu sobreviver após ser internada em estado grave no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1) e passar por cirurgia para retirada de balas alojadas na cabeça e no rosto.

Segundo a polícia, antes do crime o casal estava junto há cerca de quatro anos. Weslayne Corrêa terminou a relação, mas o ex-companheiro não aceitou e armou um plano para sequestrá-la.

“Denunciamos esse caso como cárcere privado e tentativa de homicídio. É mais um caso de violência contra a mulher que conseguimos levar a pronunciamento no Tribunal do Júri. A justiça determinou ainda que ele deve aguardar o processo e eventuais recursos em prisão preventiva”, afirmou o promotor Gilberto Câmara.

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