Sete pessoas podem responder pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, pela morte do jovem Cledenilson Pereira da Silva, de 29 anos, no último dia 6 de julho e por tentativa de homicídio do adolescente de 16 anos, que estava com ele e também foi amarrado e espancado.
Todos os indiciados no inquérito policial vão responder pelo homicídio como autor, coautor e partícipe. Nenhum dos envolvidos tinha passagem pela polícia. As imagens da ação ainda estão sendo verificadas e mais duas pessoas podem ser indiciadas na próxima semana.
O juiz deve analisar a conduta de cada um para aplicar a pena do crime que não foi classificado como legítima defesa, pois de acordo com o Código Penal Brasileiro no artigo 25, esta se caracteriza pela prática de um fato típico, previsto em lei como crime, para repelir a injusta agressão de outrem a um bem jurídico seu ou de terceiro.
Para o delegado que acompanha as investigações, Guilherme de Sousa Filho, a legítima defesa teria sido usada se o participantes da ação tivessem acionado os policiais de imediato.
O inquérito policial deve ser entregue à justiça até o dia 07 de agosto.
Cledenilson Pereira da Silva, de 29 anos, morreu logo após ser linchado por populares no São Cristóvão, após tentativa de assalto a um bar. Ele estava armado e acompanhado por um menor de 16 anos. O laudo do Instituto Médico Legal (IML), constatou que ele foi morto com pedaços de uma garrafa enfiada no coração.