Após a morte do cabo Júlio César da Luz Pereira e do soldado Carlos Alberto Constantino Sousa, um dos suspeitos de cometer o crime, tenente Josuel Alves de Aguiar, chegou a conversar com um parente de um dos policiais que foram assassinados.
O diálogo se dá por meio do aplicativo WhatsApp e na mensagem Josuel afirma que não vai descansar até encontrar o militar. “Tô até doente. Mas não vou cessar até que encontre seu pai”, afirma.
E o familiar da vítima diz que não existe crime perfeito e que o caso está estranho. “Assim espero Tenente. Pois isso está muito estranho, sem pistas, sem paradeiro, não existe crime perfeito hoje”.
Preocupado com a possibilidade de ser descoberta a autoria do assassinato, o suspeito pergunta o que a pessoa acha sobre o crime. “Mas você acha o que assim? Tipo o que?”.
E o parente responde: “Eu acho que esse crime vai ser elucidado, pois Deus não dorme”.
Entenda o caso
O tenente Josuel e os soldados Tiago Viana Gonçalves e Gladstone de Sousa são acusados de assassinar o soldado Carlos Alberto Constantino Sousa e do cabo Júlio César da Luz Pereira, que estavam desaparecidos desde o dia 17 de novembro do ano passado.
Eles foram presos na noite de terça-feira (30), após o pedido da delegada Nilmar da Gama Rocha à Justiça Militar, que decretou a prisão dos acusados. A representação é da Polícia Civil, que concluiu as investigações do caso.