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“Tempestade em copo d’água”, diz Márcio Jerry sobre acusação de prefeito

O deputado federal, Márcio Jerry (PCdoB), respondeu as acusações do prefeito de Aldeias Altas, Kedson Lima, sobre o uso de obras do governo do Estado para fazer promoção eleitoral (reveja aqui).

De acordo com o parlamentar, houve uma “tempestade em copo d’água” em cima do caso, pois as obras, que fazem parte do programa Mais Asafalto, já estavam dentro do planejamento para serem executadas na cidade desde meados do mês de março, porém devido a escala da empresa responsável não possível iniciá-las.

A ordem de serviço para uma nova etapa do programa Mais Asfalto executado pela Secid [Secretaria das Cidades] em Aldeias Altas é de meados de março. Deveria ser iniciado quando a presença última do governador Flávio Dino (PSB) no município, o que não foi possível. A obra então entrou na escala de serviço na empresa que atende a região e foi esse o percurso que ocorreu”.

Jerry afirmou que não houve truculência e nem invasão durante a chegada dos maquinários em Aldeias Altas, mas um cumprimento de plano de trabalho previamente planejado.

“Não houve truculência alguma, não houve invasão. Existe lá uma disputa política que não é do governo do Estado, não é da Secretaria das Cidades. Quando eu estava lá como titular, não se pode impedir isso, mas o fundamental que é uma obra em benefício da cidade, uma obra que foi estudada para atender um bairro totalmente desassistido de pavimentação asfáltica e a cidade ganha muito com isso”.

Ele lamentou a ocorrência e a alegou ter havido um erro de comunicação entre a equipe da Secretaria das Cidades e a Prefeitura devido a transição governamental. Jerry disse ainda que já conversou com Kedson Lima e está tudo resolvido.

“Lamento muito que tenha havido essas ocorrências, eu conversei com o prefeito Kedson [Lima] que em telefonema a mim, me tratou muito ‘cortezmente’, muito educadamente, pareceu ter compreendido que não houve nenhuma ação a revelia dele. Mas depois teve esses episódios que lamento muito, mas reitero que não houve nenhuma invasão, não houve nenhum ato de truculência, apenas um cumprimento de um plano de trabalho, previamente planejado. Houve também, eu admiti para ele, um problema de comunicação de nossa equipe da Secretaria das Cidades com a Prefeitura, em face desse período aí de transição dos últimos dias de governo, e em face também do governo Flávio Dino, e em face também sobre o fato que a empresa estava em uma escala já de ordem de serviço expedida, e às vezes não há precisão do dia e da hora exatos que ela vai começar o serviço em uma determinada cidade”

O deputado finalizou afirmando que o caso se tratou de uma “tempestade em copo d’água” e que é necessário o prefeito e a oposição terem bom senso para que o governo possa levar melhorias para a cidade.

“Portanto tempestade em copo d’água e o fundamental é que a cidade precisa ganhar esse benefício, essa benfeitoria e é preciso que haja bom senso de todos, do prefeito, da oposição para que o governo do Estado possa levar benfeitoria para o povo aldeiense.

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