O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começa a julgar nesta quinta-feira (22) ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível.
Protocolada pelo PDT, a ação acusa Bolsonaro de ter cometido abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação na reunião com embaixadores em julho do ano passado, transmitida pela TV Brasil.
Na ocasião, a menos de três meses do primeiro turno, o então presidente fez afirmações falsas e distorcidas sobre o processo eleitoral.
Julgamento de Bolsonaro terá voto extenso de relator e deve durar até a semana que vem.
O ex-presidente afirmou na quarta (21) esperar que o TSE use o mesmo entendimento de 2017, quando decidiu não derrubar a chapa composta por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).
“Me julgue a exemplo do que foi julgado o caso da chapa Dilma-Temer”, afirmou.
O argumento de Bolsonaro é que, em 2017, o TSE não aceitou fatos novos na hora de julgar Dilma e Temer. Por isso, a avaliação do seu caso, para ele, deveria se reter apenas à reunião feita com embaixadores, e não a declarações posteriores questionando as urnas, por exemplo.
