O Blog do Neto Ferreira publica na manhã desta quarta-feira (03), fotos exclusivas dos presos acusados de desvio de R$ 34 milhões da Universidade Virtual do Maranhão (Univima). Eles foram alvo da megaoperação (reveja) batizada de ‘Cayenne’ realizada pela Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção, na última quarta-feira (27).
Foram presos ex-ordenadores de despesas do Univima e empresários que operavam no esquema montado pela organização criminosa. Nas imagens, aparece os cinco integrantes da quadrilha especializada em fazer pagamentos com dinheiro publico a empresas fantasmas.
A foto acima é do empresário Valmir Neves Filho, proprietário de várias empresas que recebeu da Univima, entre 2011 e 2012, aproximadamente R$ 12 milhões. Ele usou empresa em nome de laranja para desviar verba pública,
Inaldo Damasceno Correa, um homem de idade que foi identificado como ‘laranja’ do empresário Valmir Neves Filho, confessou, em depoimento, que teria recebido da Universidade R$ 770 mil, referente a duas movimentações financeiras no ano de 2011, valor este que teria repassado em seguida a Valmir.
José de Ribamar Santos Soares, que também trabalhou no setor financeiro da Univima, operou no sistema Siafem, de 2011 a 2012. Ele contou que os funcionários recebiam um salário mensal de aproximadamente R$ 2,2 mil, o que não condiz com a vida luxuosa da qual ostentava negócios superiores ao seu pró-labore. José tem uma locadora de veículos, com aproximadamente 15 automóveis, entre modelos populares, de luxo e até uma van que fazia viagens para o interior do estado, além de ser detentor de mais de 10 imóveis na Região Metropolitana de São Luís, colocados em nome de parentes.
De 2010 a 2012 uma das empresas de Francisco José Silva Ferreira movimentou cerca de R$ 21,5 milhões no esquema envolvendo a Universidade. Ele é proprietário de vários empreendimentos, carros de luxos, uma pousada e um imóvel em Barreirinhas.
Paulo Giovanni Aires Lima, que aparece com uma tatuagem na perna, teve apreendido dois carros e identificado que o mesmo já possuiu vários carros, a exemplo de uma SW4, Hillux e até um Porsche Cayenne. Na residência do suspeito avaliada em R$ 2,2 milhões, a polícia recolheu joias e relógios.