A calamidade em Minas e Rio por causa da cheia do rio Muriaé poderia ter sido evitada se o governo tivesse liberado verba pedida há dois anos. O então ministro das Cidades, Marcio Fortes, pressionado pelo vice José Alencar, natural da região afetada, empenhou R$ 130 milhões para dragagem. Mas o Palácio do Planalto liberou só 20% da verba.
E a conta deu no que deu: 20 cidades no percurso do rio estão afetadas, mais de 10 mil desabrigados e cerca de 700 mil famílias prejudicadas nas cidades dos dois estados banhadas pelo rio, até Campos. Os prejuízos são o quíntuplo da verba da dragagem.