Em Alto Alegre do Pindaré, uma quadrilha comandada pelo vereador Rivaldo Santos(PRB) tem se especializado num crime diferente, o de roubo de trilhos de linhas de trem. Os trilhos pertencem à mineradora Vale.
Segundo denuncias recebidas pelo blog, a quadrilha vendeu só para uma paróquia no município de Anajatuba, quase 100 mil reais em trilhos roubados, que seriam usados pela Vale na manutenção da linha de ferro.
O vereador Rivaldo Santos, chefe do bando e cunhado do prefeito de Alto Alegre do Pindaré, Atenir Botelho(PRTB), é dono de um caminhão muck, usado no roubo das peças de trilho. Os outros comparsas são donos de outros equipamentos fundamentais para o negócio.
Reinaldo Silva Rodrigues, sócio do vereador, é dono de um equipamento chamado de bate-estaca(foto ao lado), usado numa outra etapa. O outro comparsa, conhecido como Netinho da nova Brasília ou Netinho da Caçamba, é o responsável pelo transporte do roubo.
A quadrilha age organizadamente da seguinte forma: o caminhão muck de propriedade do vereador Rivaldo Santos retira os trilhos do local, que é colocado na caçamba do Netinho da Nova Brasília e transportado para local definido.
O chefe do bando juntamente com seu sócio, Reinaldo Rodrigues, são os responsáveis em achar compradores e fechar negócios, em geral são prefeituras do Vale do Pindaré e obras que precisam de serviços de fundação. O equipamento bate –estaca é usado para fincar os trilhos no solo encontra-se em plena praça de Anajatuba, ultima obra realizada pelo bando.
Além de ser cunhado do prefeito Atenir Botelho, o chefe da quadrilha, vereador Rivaldo ainda possui outro cunhado, Pedro Neto, diretor da mineradora Vale.
Em setembro, a população de Anajatuba foi surpreendida pelo enorme barulho que a quadrilha fazia durante a madrugada descarregando várias carradas de trilhos.
As peças foram usadas na construção da igreja católica do município. A quadrilha faturou 75 mil reais com a venda dos trilhos roubados da Vale.
A cara de pau da quadrilha é tão grande que ela ainda pedia recibo da negociação, tudo para parecer uma negociação legal. O padre Maurus foi apenas uma das vítimas dos golpistas, além da Vale.
Com a palavra a companhia Vale, Ministério Público, Polícia Civil e a juíza do município de Santa Luzia.
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