Os moradores de parte da Vila do BEC, em Timon, vão continuar sofrendo com falta dágua em suas casas mesmo depois de denúncia no ministério público e um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)assinado no ano passado pelo Diretor do SAAE, Luis Cláudio, onde este se comprometeu com o promotor Antonio Borges , o vereador Uilma Resende e líderes comunitários do bairro, a resolver o problema até este mês de janeiro . O diretor prometeu a construção de um poço tubular em 130 dias para superar o problema.
Passados os dias solicitados e em resposta a uma consulta do ministério público sobre o andamento do caso, Luis Cláudio informou que todas as providências foram tomadas, mas infelizmente a falta de recursos e a burocracia emperraram a execução da obra. E arrematou: “Porém, não ficamos com os braços cruzados”.
Na justificativa apresentada ao promotor Antônio Borges , Luis Cláudio informou que enviou um ofício para a prefeita em 11 de janeiro deste ano, pedindo que ela interfira junto à construtora Araujo Sampaio para que esta faça uma permuta de um poço tubular por equipamentos e material hidráulico. Ele só não informou que havia se comprometido a resolver o problema há quatro meses, em 01 de setembro de 2011.
Situação caótica – No bairro, a situação da falta dágua beira o absurdo onde moradores são obrigados a improvisar buracos tipo cacimba para suprir as necessidades básicas da casa.
Para o vereador Uilma Resende(na foto a direita), a situação é pura falta de espírito público. “ Nesse problema está claro que não faltam recursos, mas vontade política em resolver o problema para superar esse sofrimento a que os moradores estão submetidos”, avaliou o parlamentar.
Primeiro a denunciar o sofrimento dos moradores, o vereador prometeu que vai continuar cobrando tanto do SAAE quanto do ministério público uma solução digna para o caso.
O pedetista informou ainda que na próxima terça-feira,31, participará de uma reunião envolvendo líderes comunitários do bairro, diretor do SAAE, Luis Cláudio e o promotor Antonio Borges para tratar do assunto. Na oportunidade, o promotor vai decidir se estende o prazo solicitado pela direção do SAEE por mais 60 dias ou se executa judicialmente o órgão.
(Com informações do jornal O Timonense e fotos de Joelton Leal )