No momento da prisão, o ex-padrasto de Alanna Ludmila, Robert Serejo Oliveira, negou que teria assassinado a criança de 10 anos e a enterrado em uma cova rasa no quintal da casa onde a vítima morava.
Um policial militar chega a pedir que Serejo confesse o crime, mas ele continua negando.
O homem, apontado como principal suspeito da morte da criança, foi preso, neste sábado (4), no bairro da Estiva, em São Luís, tentando fugir em uma van. O motorista e os passageiros suspeitaram do criminoso e acionaram a Polícia Militar.
Robert Serejo estava desaparecido desde a quinta-feira (2), quando prestou depoimento na delegacia acerca do sumiço da ex-enteada. Ele foi liberado pela polícia pois não havia indícios do envolvimento dele no crime.
Entenda o caso
Alanna Ludmilla desapareceu na quarta-feira (1º), enquanto estava sozinha em casa durante o tempo em que a mãe dela tinha ido a uma entrevista de emprego. Uma mochila que pertencia a menina foi encontrada em um terreno baldio em um bairro vizinho.
A Polícia Civil estava analisando as imagens de câmeras de segurança próxima ao local, no qual o ex-padastro da criança, foi visto no momento em que a menina sumiu. O principal suspeito foi identificado como Robert Oliveira chegou a prestar depoimento na delegacia, mas depois não foi mais localizado.
O corpo da criança Alanna Ludimilla Borges Pereira (10 anos) foi encontrado por populares, na manhã desta sexta-feira (3), no quintal da própria residência no Maiobão, em Paço do Lumiar, Região Metropolitana de São Luís. O corpo estava em um cova rasa coberta por entulho de material de construção, como telhas.
Alanna Ludimila foi encontrada com saco na cabeça, com as mãos amarradas e com sinais de violência.
O delegado da Superintendência de Homicídios, Arthur Benazzi confirmou que a criança foi vítima de abuso sexual e morreu por asfixia. O laudo pericial deve sair em 10 dias.
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