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Virou moda também destruir carros da imprensa

Por Milton Corrêa da Costa

Além de destruir e incendiar ônibus e carros da polícia, e veículos particulares, sem falar na depredação e destruição de tudo que encontram pela frente, começa a virar moda, durante a preocupante onda de protestos em vias públicas, também virar e incendiar veículos de imprensa, além da agressão de jornalistas. Nos violentos protestos contra o leilão do pré-sal, do campo de Libra, vândalos, na manhã desta segunda-feira, viraram e incendiaram , na Zona Oeste do Rio, um carro de reportagem de televisão com covarde agressão, com um soco nas costas, a uma repórter.

O fato é que os autores dos danos ao patrimônio público e privado (mascarados) quase sempre conseguem ficar impunes pelo anonimato dos rostos encobertos por máscaras e panos.pretos. Quando conseguem ser presos em flagrante a brecha da lei penal brasileira os beneficia com a liberdade muito rápida.

No entanto, o Ministério Público acaba de enquadrar por formação de quadrilha, nesta segunda-feira, dois irmãos, de
20 e 21 anos, presos durante os atos de vandalismo da última terça-feira, 15/10, no centro do Rio. Os dois foram flagrados com uma garrafa contendo gasolina, uma caixa de fósforos e uma máscara.

Confessaram, na 17a Delegacia Policial, que usariam o material para atear fogo em lixo, criando barricadas.
A Assessoria Criminal do MP entendeu que a associação para o crime existe “pelo fato de os acusados portarem arma incendiária imprópria e usando um adolescente, vinculando-se ao grupo Black Bloc, infiltrando-se nas manifestações”. Os dois vândalos permanecem, para o bem da ordem pública, presos no complexo penitenciário de Gericinó.
A sociedade agradece. Falta tentar enquadrar outros arruaceiros. Um bom começo para punir os que de forma violenta e anti-democrática vem causando danos ao patrimônio, afrontando gravemente a ordem pública. e impedindo o trabalho da imprensa livre.

Milton Corrêa da Costa é tenente coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro

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