O deputado estadual Yglésio (PRTB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para detonar os colegas de parlamento Rodrigo Lago (PCdoB) e Carlos Lula (PSB) e os convidar para uma luta.
A declaração veio após os deputados esquerdistas fazerem uma série de críticas contra o bolsonarista na sessão de sexta-feira (4).
“Então, eu venho à tribuna hoje para desagravar o nosso querido deputado federal Márcio Jerry, que tem ajudado muito o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lá no Congresso Nacional, que foi atacado, hoje, mais uma vez, violentamente, covardemente, pelo deputado Dr. Yglésio, e eu cito o nome porque ele, o deputado Dr. Yglésio, de forma covarde. quando ataca alguém, não usa o nome e ele se orgulha disso, fui lá ataquei, mas não citei o nome é covardia. Ele tem que fazer o que ele fez com Alessandro Martins, quer convidar para briga cita o nome. Apesar daquela luta, a minha visão foi armada, nem luta foi, outra covardia, até pela diferença de idade de ambos e pelo porte físico de ambos, outra covardia. Mas, graças a Deus, ninguém acertou soco e ninguém, o sujeito caía com soco do vento. Mas caiu, teve a luta, teve os likes da internet, mas não pôde ter o aplauso da base do Governo”, disse Rodrigo Lago.
Nesta terça-feira (9), Yglésio decidiu rebater as acusações e disse que os colegas fizeram piadinhas em relação a sua luta contra o ex- empresário Alessandro Martins, que segundo ele, “foi o evento esportivo que mais movimentou as redes sociais nos últimos 10 anos”.
“Aqui sobem à tribuna para falar meu nome, dizem que eu sou covarde, porque eu não cito nomes. Primeiro que eu não falei nem desses colegas aqui. Então, por que eu vou citar o nome de alguém que eu não estou falando? Estava falando aqui do Márcio Jerry, do “ex-primeiro-damo”, “governador adjunto” do Maranhão até 2022, até abril de 2022. Se doeram, se doeram, gente. Aí subiram aqui para fazer a defesa. Não custa nada dizer que agora saiu uma matéria plantada aí, não sei, muito provavelmente, dizendo que o Márcio Jerry é o novo líder político do espaço, do grupo Flávio Dino no Maranhão. Bráulio, até onde eu saiba, a não ser que eu esteja aqui sob efeito de algum alucinógeno espalhado sob a forma de aerossol nessa Casa, Ministro do Supremo não pode ser líder político. Ele não tem espólio, ele passa a ser passado na história do seu estado, quando ele sai da política para a magistratura. Subiram aqui, fizeram piadinhas em relação a minha luta com o Alessandro Martins, que foi o evento esportivo que mais movimentou as redes sociais nos últimos 10 anos, com certeza, no Maranhão, mostrando que nós sabemos fazer, chamar a atenção das pessoas para a luta. Movimentou receitas, deu entretenimento à cidade de São Luís, tão carente de entretenimento.”
E completou: “Nós importamos entretenimento, porque aqui falta na cidade. Mas o sentimento parece que foi de despeito com a popularidade. O sentimento parece que foi de inveja. Espero que não seja. Quero nem acreditar que seja isso aí, mas deboche o tempo todo. Os argumentos foram construídos sempre assim ad hominem sempre de forma como um homem violento faz, às vezes, com a esposa, tentando subliminarmente chamá-la de louca, quando, na verdade, ele é um malfeitor. Eles fizeram isso aqui comigo. Disse que a luta não pode ter feito bem para a minha cabeça. Outro disse que a luta foi combinada.”
E então desafiou Carlos Lula e Rodrigo Lago par uma luta.
“Eu chamo os dois. Se os dois quiserem lutar comigo, eu dou conta do dois, porque um não aguenta um espirro, e o outro é lento que nem uma pedra imóvel parada no meio de um rio. Se quiserem, a gente marca. Deputado Júlio, eu posso citar aqui que ele, sempre muito educado nas suas palavras, não foi nessa vibe, nessa direção, então, Deputado Júlio, agradeço aqui pela cortesia que o senhor sempre tem, mesmo, nas divergências, nós sabemos aqui debater, só uma vez que nós passamos do um com o outro, mas já foi solucionado isso aí, mas ambos estão aí convidados, se quiser eu luto é com os dois, não é só com um, duvido aceitarem porque sabem que aqui, oh, disciplinado, obstinado, vou botar para humilhar todos dois, não dão conta.”
E então, o deputado Júlio Mendonça (PCdoB) saiu em defesa dos colegas.
“Deputado Yglésio, respeite o povo do Maranhão, o senhor não foi eleito para vir para cá para marcar luta com a cada desafeto que o senhor tem, o senhor não foi eleito para isso, respeite o povo do Maranhão, Deputado Yglésio, nós não viemos para cá para isso, o povo do Maranhão está precisando de estrada, está precisando de educação, está precisando de saúde, está precisando que todos nós possamos nos unir para superar o desafio do estado do Maranhão (…) não é agredindo, pessoalmente, um deputado que nem é desta Casa, como o Deputado Márcio Jerry, não é agredindo as pessoas, de forma pessoal, convidando para porrada, porque, deputado, ninguém é mais homem do que ninguém aqui, ninguém é mais mulher do que ninguém aqui, a gente resolve as coisas, inclusive na Baixada, não se resolve muito nesse negócio de ficar se agarrando não, a gente resolve de outra forma.”
ENQUANTO OS PATETAS “PARLAMENTARES” GANHAM MUUUUUUUITOS REAIS DO POVO, O MARANHÃO CARECE DE POLÍTICAS PÚBLICAS…